É uma doença genética em que surgem lesões inflamatórias, tipo alergias, em variadas regiões da pele e possuem curso crônico. A dermatite atópica, também chamada de eczema atópico, pode estar associada a outras alergias respiratórias, como asma ou rinite alérgica.

Acomete mais as crianças, podendo se perpetuar na adolescência e fase adulta. O principal sintoma é a coceira, seguida de lesões cutâneas avermelhadas e descamativas, localizadas na face, tronco e membros, mais nas áreas de dobras da pele, como a região posterior dos joelhos, pescoço e dobras dos braços, embora possa se generalizar, atingindo grandes áreas corporais.

Em geral, a pele do atópico é muito ressecada, sendo a hidratação muito importante para tratamento e controle da doença. Os banhos devem ser rápidos, com água morna, mais para fria, evitando banhos prolongados, sabonetes agressivos, duchas e banhos quentes.

São utilizados cremes e pomadas à base de corticosteróides ou outras substâncias para combater o processo inflamatório. Devido a coceira e uso de corticóide, podem surgir infecções associadas (bacterianas, virais, fúngicas) que devem ser tratadas conforme o agente causal, pelo dermatologista. Medicações anti-alérgicas, via oral, são bastante usadas para controlar a coceira, e em casos mais graves pode ser necessário o uso de medicações mais potentes. O tratamento da dermatite atópica exige muita persistência devido ao curso crônico da doença e seus vários fatores associados. Cada paciente deve ser criteriosamente avaliado pelo dermatologista e, além do tratamento, deve seguir acompanhamento para evitar recidivas.
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É uma doença causada por um vírus chamado poxvírus, o qual provoca pequenas lesões cupuliformes na pele, acometendo mais crianças do que adultos. As lesões muitas vezes são confundidas com verrugas virais. A transmissão se dá pelo contato direto entre pessoas.

A lesões podem estar isoladas ou em grupos. Em geral tem centro umbilicado e variam de tamanho, podendo ser bem pequenas, puntiformes, até por volta de 5 mm. As lesões de molusco podem se espalhar rapidamente, chegando a atingir várias dezenas, geralmente, assintomáticas, ou com leve prurido (coceira).

O tratamento em geral é feito pela curetagem das lesões ou outro método que destrua as lesões, como eletrocoagulação, criocirurgia, cauterização química ou outras terapias.
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O hemangioma consiste em uma proliferação de vasos sanguíneos na pele que se apresenta como mancha ou lesão elevada, de cor vermelha viva ou violácea. É um tumor benigno, considerado mais comum na infância e ocorrendo com maior frequência em meninas e em prematuros.

A lesão tende a crescer durante o primeiro ano de vida e, após inicia um processo de regressão que, na maioria dos casos, desaparece ou diminui, tornando-se imperceptível. As localizações mais frequentes são na face, no couro cabeludo e a nuca, aparecendo em geral, como lesão única e com tamanho variável.

A maioria dos hemangiomas não requer tratamento, porém alguns pais desejam tratar por questões estéticas que provocam problemas sociais ou psicológicos. Além disso os tratamentos podem ter efeitos colaterais e por regredirem espontaneamente, a conduta mais comum é apenas observar e acompanhar a evolução.

Em alguns casos raros, devido a localização do tumor, pode haver interferência na visão, respiração, alimentação ou outras funções do organismo, o tratamento pode ser indicado e vai depender de vários fatores, sendo necessário avaliar risco e benefício pra cada criança.
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A dermatite da área das fraldas consiste em uma irritação da pele na região das fraldas, provocada por substâncias químicas presentes nas fezes e na urina, numa área onde há abafamento, calor e dobras. Caracteriza-se por uma vermelhidão, podendo haver também vesículas e "bolinhas", descamação e até mesmo infecções associadas a bactérias e fungos (candidíase).

As lesões ficam restritas às regiões cobertas pelas fraldas. O tratamento varia conforme a intensidade de quadro. É importante avaliação médica para definir a conduta a ser tomada, bem como orientações para evitar recidivas.
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Alergia em crianças é bem frequente porque a pele dos bebês e crianças é muito sensível e fina, tendo maior suscetibilidade a infecções por microrganismos. Os sintomas são variáveis em intensidade e podem ser coceiras, manchas vermelhas, descamações com formação de pequenas crostas, vesículas ou pequenas bolhas.

Existem várias causas de alergias, que pode ter origem genética como no caso de dermatite atópica ou dermatite seborreica ou, serem decorrente de contato com substância que causem alergia, no caso de dermatite alérgica de contato. A evolução é variável e a intensidade também, com sintomas bem incômodos para o paciente e para a família. As lesões podem ser crônicas, com períodos de melhora, ou recidivas. É muito importante estabelecer a causa para o tratamento adequado, além de ser necessário acompanhamento do paciente para evitar recidiva das lesões.
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As brotoejas ou também chamadas de miliária, são erupções de pele que acometem principalmente bebês e crianças pequenas com surgimento de bolinhas avermelhadas em áreas de dobras, como no pescoço ou nas axilas.

É decorrente do entupimento das glândulas sudoríparas devido ao calor excessivo. Costuma trazer incômodo ao paciente pela coceira e irritação local e podem ter infecções de bactérias e fungos associadas. A brotoeja é mais comum após exposição a calor excessivo, como queimadura solar, uso excessivo de roupas ou estados febris.

O tratamento se baseia em aliviar o desconforto, usando roupas mais leves, mantendo a região afetada limpa, seca em um ambiente arejado. Pode ser necessário usar cremes de corticoide no local das lesões e outros tratamentos específicos para cada paciente, conforme avaliação do médico.
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Impetigo é uma infecção causada por bactérias, pelos germes estafilococos e estreptococos que acomete pele e mucosas, mais frequente nos meses mais quentes do ano. A doença acomete principalmente crianças e é contagiosa, podendo ser transmitida para outras áreas da pele e de pessoa para pessoa. Alguns fatores desencadeantes: alergias, escabiose (sarna), varicela, ferimentos abertos, picadas de inseto, dentre outros. Mais frequente nas extremidades e na face, principalmente ao redor da boca e do nariz. As narinas podem ser um foco de contágio, sendo necessário tratamento com cremes antibiótico para diminuir recidivas.

O tratamento varia conforme a extensão das lesões, sendo muito importante cuidados de higiene local, podendo ser necessário o uso de antibióticos na forma de creme ou via oral. Crianças com impetigo devem evitar contato com outras pessoas pelo risco de contágio e disseminação da infecção.
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