Preenchimento é uma técnica utilizada a partir da aplicação de preenchedores cutâneos, produtos que podem ser temporários ou definitivos, aplicados na região da pele mais superficial e ou mais profundas, por meio de agulhas ou cânulas, com intenção de preencher sulcos, rugas, depressões, cicatrizes e melhorar contornos de algumas regiões. Pela reposição ou aumento de volumes acontece uma melhora do aspecto daquela região, uma recuperação das áreas que sofreram perda de gordura pelo envelhecimento, emagrecimento e outras causas. Também ocorre uma revitalização da pele com melhora geral do brilho, turgor, cor e firmeza, resultando num aspecto mais jovial com rejuvenescimento natural. Este procedimento pode ser realizada no consultório, com anestesia tópica ou local e muitas vezes até sem anestesia, dependendo da área a ser tratada e da resistência a dor de cada paciente.
Entre as substâncias mais utilizadas para realizar o preenchimento cutâneo estão o Acido Hialurônico (Esthelis, Juvederm, Rennova, Perfectha, Restylane, Surgiderm, Teosyhal, Stylage, etc), considerado o produto mais seguro existente no mercado. A duração do produto no organismo varia conforme o tamanho da molécula e a área a ser tratada, bem como características pessoais do paciente.
O Ácido Polilático (Sculptra®) e a Hidroxiapatita de Cálcio (Radiesse) são produtos muito usados para estimulação do colágeno em preenchimento. Bastante utilizados para o tratamento das mãos em pessoas que perderam gordura deixando depressões no dorso das mãos.
Existem os preenchedores definitivos, ou seja, aqueles que não são reabsorvidos pelo organismo, e dentre eles o Metacrilato é o mais usado. Seus resultados são duradouros, porém suas complicações também são, por isso existem muitas controvérsias quanto ao seu uso. A substância é aplicada mais profundamente e tem sido bastante usado para a correção da lipodistrofia em pacientes com HIV/AIDS.
Outro preenchedor usado é a gordura que é retirada de uma área do corpo e aplicada em outra, o chamado auto-enxerto de gordura. Uma parte da gordura é reabsorvida, porém boa parte dela permanece definitivamente no local. É a chamada Lipoescultura.
Na minha atividade médica, somente utilizo produtos não definitivos, ou seja, temporários, por acreditar que trazem menores riscos ao pacientes na medida que são biodegradáveis. Nossa pele trabalha e se modifica ao longo dos anos e necessitamos novos procedimentos para nos mantermos bem. Usar preenchedores definitivos nos dá uma falsa ideia que congelaremos o tempo, mas isso não ocorre. O que acontece é que o produto permanente vai ficar definitivamente no nosso organismo e pode vir, no futuro, a apresentar alguma reação indesejada, principalmente ao interagir com outras substâncias ou procedimentos que venham a serem feitos.
Aos procedimentos de preenchimentos sempre se pode associar outros tratamentos como a toxina botulínica, que irá agir sinergicamente, diminuindo forças de contração em locais que necessitem um relaxamento, auxiliando assim a face a ter um aspecto natural com ar de descanso, de serenidade sem perder suas características próprias. Já vimos até agora a importância de tratarmos o rejuvenescimento das camadas mais profundas para as mais superficiais, ou seja, começamos com relaxamento dos músculos, recuperação de volumes, e agora seguimos para recuperarmos o tegumento, melhorando o aspecto geral da pele em termos de cor, textura, turgor, firmeza e brilho, enfim recuperando a saúde e beleza da pele.
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